sábado, 26 de fevereiro de 2011

Trimmers: bom recurso, saiba o que são e como usar!

Trimmers: bom recurso, saiba o que são e como usar!


  Os trimmers, são recursos de regulagem( neutro, caçado ou aberto)  colocados nos tirantes de alguns parapentes, seja pra facilitar a decolagem(alguns duplos), pra melhorar a performance em térmicas fracas e a velocidade( competitions) e também pra facilitar o pouso(menor velocidade de aproximação).
  As posições do trimmer alteram o ângulo de ataque do parapente:  quando caçado o ângulo de ataque aumenta, o parapente voará mas lento(mais próximo da velocidade de stol – cuidado com essa configuração, principalmente no pouso; em condições de turbulência, caçar o trimer pode passar uma falsa impressão de segurança, e o parapente vai ficar cabeceando pra voltar ao ponto neutro, tornando a pilotagem mais difícil); quando aberto, o ângulo de ataque diminui e o parapente voará mais rápido, cuidado com esse configuração em turbulências, o parapente fica muita mais suscetível a colapsos e será de mais difícil recuperação.
  Nem todos os parapentes tem trimmer,  e nem todos que  tem,  possuem  as 3 posições citadas.Existem trimmers de apenas caçar, utilizados para melhorar a pilotagem durante a enroscada( o WRC da Swing é assim-neutro ou caçado). Existem trimmers que vc apenas solta( o K3 é assim, visando apenas aumento da velocidade-perfomance). E existem trimmers nas 3 posiçoes, caso do meu FR6.2
   Decolagem sempre com ele no neutro! Já durante o vôo, a utilização dele é bem abrangente: em condições muito fracas,  o trimmer caçado vai aumentar suas chances de encontrar uma térmica e de conseguir enroscar nas bolhinhas, pois diminui sua velocidade mínima de vôo( fica mais fácil sentir as bolhinhas e voce consegue enroscar sem ter que atuar tanto nos freios,  não causando aquele efeito pendular que tira sua taxa de subida).
  Na tiradas, o trimmer é usado pra aumentar o velocidade do parapente sem ter que acelerar com pé( o meu chega a dar 12km/h a mais com trimmer aberto). Sua utilização ou não vai de piloto pra piloto, pois um colapso com o trimmer aberto tende a ser de mais difícil recuperação. A combinação de trimmer e acelerador pode ser ainda mais perigosa; tanto que as fábricas recomendam sua utilização para longas tiradas( que você esteja  alto e assim terá maiores chances de recuperação em caso de colapsos).
  Eu, particularmente, utilizo os trimmers  até mesmo para diminuir o peso dos batoques depois de horas de vôo em  que a fadiga muscular começa a incomodar durante as enroscadas.  Uso em todas as tiradas, pois o meu sistema de aceleração tem um primeiro degrau pesado e a liberação do trimmer passa essa fase, facilitando acelerar e me manter acelerado; e para pousar, pois geralmente o parapente chega muito rápido e o trimmer caçado ajuda a chegar mais lento no pouso.
  O assunto é muito vasto, mas o certo é que vc que tem um parapente com trimmer,  deve consultar o seu manual para saber do seu funcionamento e depois colocar as posições em prática e ver o que muda, ou seja, só voando pra saber o que é ou não melhor e o que vai ou não te colocar com mais conforto e performance ou  em perigo.
P.S.: vários pilotos costuman caçar apenas um lado durante a enroscada( geralmente o lado de dentro), cuidado pra não esquecer e sair voando com um lado caçado e outro no neutro ou aberto, os efeitos podem ser nada agradáveis!!!!
Bons vôos e bons testes com seus  trimmers!!!!
Abrass,

Clayton Alvarenga Resende-CLAYTIM
Msn: claytonar076@hotmail.com
Blog: www.claytimfly.blogdevoo.com
Fone: 55 31 9647 1208
Ynovar Race Team Airwave/Icaro2000 
CVLBH-Clube de voo livre BH/BASE1105
Woody Valley Brazil/ Qually Fly By Ed
XC Guia de Voo/ Airboysteam

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Voo de Domingo 20-02-2011


Estou editando o vídeo do vôo de domingo. Vôo bem legal!! Daí assim que ficar pronto conto como foi.
Abraço

Foto do pessoal que foi para TR voar neste final de semana.

Foto do pessoal Mga

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

TR - 12/02/2011

Estava todo mundo rindo porque a maquina estava caindo. Dai ou corre para segurar ou faz pose para foto.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sente o clima


Como todo mundo sabe a condição de vôo neste mês e no mês passado esta uma M....
Então a solução foi ficar monitorando a previsão do tempo para achar uma janela que de vôo.  Normalmente estas janelas são de manhã bem cedo: Quando não chove, não tem CB, e tem um pouco de vento. Neste mês de janeiro e fevereiro os dias começam nublados com pouco vento, que vai diminuindo durante a manha e para, e lá pelas 11h00min já ta tudo fechado de CB e começa a chuva que vai o dia todo. Então de manha bem cedo sobra uma janela para voar antes da chuva e dos Cbs.

Então esta já é a terceira ou quarta vez seguida que saímos de madrugada para aproveitar a janela da manha. Tinha visto no XC SKIES que neste sábado teríamos uma janela bem cedo, daí combinamos de sair as 06h00min da manha. Porem estava uma chuva, mas uma chuva que só um retardado sairia da cama as 05h30min para ir voar. A minha sorte é que existem mais dois malucos que também acreditaram na previsão do XC SKIES, e não me deixaram desistir. Daí quando nos falamos por telefone as 05h50min, daí ficou assim:
Daí, vamos? A você que sabe!
Ninguém queria ser o primeiro a desistir!!
Dai saímos com um dilúvio sobre nossas cabeças. A previsão dizia que depois de Paranavaí a chuva iria diminuir. E foi assim.

Chegamos a TR sem chuva com vento de frente como estava na previsão. Decolamos antes das oito e fizemos um liftão antes da chuva.
Resumindo, não importa se o tempo não esta bom, o importante é ter parceiros de vôo que não deixam você desistir ate chegar à rampa – Haha.
Obrigado Ewerthon  e Jota.
Sente o clima – HAHAHA

Este ai é o vídeo.





TR from Edu_Sport4 on Vimeo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PU5PNR

Agora que saiu meu indicativo "PU5PNR",  segue parte de um e-mail da lista parapentebr com  informações sobre o uso dos Rádios.


"Pessoal:
Como todos devem saber as freqüências que utilizamos nos nossos rádios VHF estão na faixa de radioamador, que vai de 144 até 148 MHz.

Este intervalo é subdividido em vários intervalos menores correspondentes aos diversos tipos de operação além da fonia. Entre eles: entradas e saídas de repetidoras, reflexão lunar, morse, reporte de posicionamento (APRS), rádio-pacote etc.

O correto (e desejável) é que os pilotos de vôo livre, ao combinarem suas freqüências de vôo, operassem dentro dos intervalos abaixo:

144,500 a 144,600 MHz  (se possível evitar)
145,100 a 145,200 MHz  (se possível evitar)
146,390 a 146,600 MHz  (sem restrição)
147,400 a 147,590 MHz  (sem restrição)

É bom lembrar que:
--> operar equipamento de rádio sem a devida licença é errado
--> não é de boa praxe operar clandestinamente num serviço regulamentado
--> se é para operar de forma clandestina, então ao menos deveríamos respeitar as regras.

As faixas são estreitas, mas é uma questão de fácil adaptação.

Bons vôos a todos.

MACATUBA
PY2 - FLY
(o indicativo mais legal do vôo livre)"

SUPERCÉLULAS

É so o que esta faltando aqui.......

"
São tempestades elétricas giratórias que se movimentam por terra e produzem tornados.

Com um tornado não há escoamento. Em lugar disso há uma nuvem de tempestade, capaz de acumular uma quantidade enorme de energia. Se as condições estiverem corretas, esta energia cria um imenso movimento de ar ascendente dentro da nuvem. Mas de onde vem a energia?

As nuvens são formadas quando o vapor de água se condensa no ar. Esta alteração no estado físico libera calor e o calor é uma forma de energia. Uma boa parte da energia de uma tempestade é resultado da condensação que forma a nuvem.

Para cada grama de água condensada, cerca de 600 calorias de calor se tornam disponíveis. Quando a água congela na parte superior da nuvem, outras 80 calorias por grama de água são liberados. Esta energia aumenta a temperatura do movimento de ar ascendente e, em parte, é convertida em energia cinética de movimento de ar ascendente e descendente. Se a quantidade de água que é condensada e depois precipita-se da nuvem é conhecida, então o total de energia de uma tempestade pode ser calculada. Em média, uma tempestade de trovões acumula um total de cerca de 10 milhões de quilowatt-hora, o que é equivalente a uma ogiva nuclear de 20 quilotons. Uma tempestade grande e forte poderia ser 10 a 100 vezes mais energética.

Em uma tempestade supercélula, os movimentos de ar ascendentes são particularmente fortes . Se forem fortes o bastante, um turbilhão de ar pode se formar, exatamente como se forma na água em uma pia. Um turbilhão de ar embaixo de uma nuvem de tempestade constitui um tornado.

O tornado desce de uma nuvem de tempestade como uma imensa corda de ar em redemoinho. Ventos com velocidade de 320 a 480 km/h não são incomuns. Se o turbilhão tocar o solo, a velocidade do torvelinho (bem como do movimento de ar ascendente e a diferença de pressão) pode causar enormes estragos.

Um tornado serpenteia de uma nuvem de tempestade e eventualmente toca o chão. Quando isso acontece, ele levanta uma nuvem rodopiante de poeira e escombros.

O tornado segue um trajeto controlado pelo trajeto da sua nuvem de tempestade originária, geralmente parecendo saltar. Os saltos ocorrem quando o turbilhão é perturbado. Você já deve ter visto que é fácil perturbar um redemoinho na banheira, mas daí ele volta a se recompor. A mesma coisa pode acontecer com o do tornado, fazendo com que se forme e se desfaça ao longo do caminho."







http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071029144525AAXeCSd

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O vírus do Vôo Livre

Só quem voa, e tem o virus do Voo no corpo entende!!!

Ondas do Ar


Dirigido por Luan Iglesias e co-dirigido por Adriano de Carvalho e Kelly Veronez, Ondas do Ar conta a história de vida de três amigos de infância unidos pelo voo livre. O relato desses personagens da vida real, até então despretensiosos, ganham diferentes percepções para o conceito de liberdade. Afinal, que filosofia é esta que os mantêm em contato com o ar por horas sem rumo? O olhar que cada piloto revela sobre si foge à regra do cotidiano comum e, por vezes, emociona. Ondas do Ar é resultado de um trabalho realizado na disciplina de Projeto Experimental em TV, do Curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos - RS). O curta traz como principal cenário o Morro Ferrabraz, principal ponto turístico do município gaúcho de Sapiranga - a 60 quilômetros de Porto Alegre, aos insaciáveis aventureiros do voo livre ou, por que não, do "voo da liberdade".

sábado, 5 de fevereiro de 2011

NATAL - VIA COSTEIRA


Então estou com um correspondente direto de NATAL  - Via Costeira.  Segundo Ewerthon a condição não esta boa. Ele tem feito um prego por dia de 2 horas –TODO DIA. Segue uma previa dos vídeos que ele tem feito por lá.  Pelo vídeo da para observar como o lugar é feio, incluindo o hotel que ele esta. Hahaha.   Aproveita  Ewerthon...
Abraço